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“Do
longo sono secreto |
A arte dos antigos alquimistas exercida dentro dos seus laboratórios consistia em acelerar processos que, se deixados ao sabor da natureza, talvez demorassem incontáveis anos, séculos, milênios. |
Falar de alquimia é falar da possibilidade de transformações. A passagem de um estado para outro: a transmutação do denso em sutil. Segundo Jung o “copus subtile”, o corpo transfigurado da ressurreição, isto é, um corpo que fosse simultaneamente espírito. (Jung in Psicologia e Alquimia) |
Quando iniciamos a viagem interior rumo ao autoconhecimento, pressupomos mudanças, transformações. Essa viagem, ao mesmo tempo maravilhosa e assustadora, pelos nossos universos interiores tem uma grande semelhança com o processo alquímico. Vivenciamos de forma simbólica os mesmos processos citados nos textos dos antigos alquimistas, revendo através deles nossas costumeiras formas de ser e suas conseqüências. Ainda citando Jung: |
“...
Tal como demonstram os textos, esses alquimistas tinham a consciência
do efeito psíquico, a ponto de condenarem os ingênuos fazedores
de ouro como mentirosos, trapaceiros ou extraviados. Proclamavam seu ponto de vista através de frases como esta: "aurum nostrum non est
aurum vulgi" (nosso ouro não é o ouro vulgar). Seu trabalho com a matéria constituía um sério esforço de penetrar na natureza das transformações químicas. No entanto, ao mesmo tempo era - e às vezes de modo predominante - a reprodução de um processo psíquico paralelo;
este podia ser mais facilmente projetado na química desconhecida da matéria, uma vez que ele constituía um fenômeno
inconsciente da natureza, tal como a transformação misteriosa
da matéria. A problemática acima referida do processo do
desenvolvimento da personalidade, isto é, do processo de individuação,
é expressa no simbolismo alquímico.” |
A alquimia era também chamada de “arte espagírica”. Segundo Jung: “...a palavra ‘espagírica’ é formada pela união de dois radicais gregos: pao=separar, e ageiro=reunir; significa pois, “que separa e reúne”. (Jung in Mysterium Coniunctionis - Prefácio) |
É nesse processo “solve et coagula” que separamos através da auto-observação os diferentes “eu´s” que compõem a nossa psique para integrá-los novamente de forma mais coerente e harmoniosa.. Cada encarnação, cada experiência vivida na carne é em si mesma um laboratório alquímico para o nosso espírito, lembrando que a palavra “laboratório” (labor + oratório) significa trabalho e oração. Aqui não cabe preguiça. Não basta, portanto apenas “orar” – acreditando que Deus ou os nossos amparadores espirituais irão fazer o trabalho que cabe a nós realizar. Que a nossa fé, expressa em nossas preces seja então transformada em um sincero pedido de iluminação e amparo ao nosso “labor”. Principalmente quando temos que vivenciar a nigredo: a noite escura da alma. Pois, que de toda a escuridão há de brotar a luz é no confronto com a nossa própria sombra que iremos reencontrar a luz de nossa própria alma. Não há como compreender Deus sem buscarmos compreender a nós mesmos. É somente através da nossa alma que nos relacionamos com Deus. |
“
....ela (a alma) possui a dignidade de um ser que tem o dom da relação
consciente com a divindade. Mesmo que se tratasse apenas da relação
de uma gota de água com o mar, este último deixaria de existir
sem a pluralidade das gotas” . (Jung in Psicologia e Alquimia) |
Buscamos então ferramentas que nos auxilie no processo de autoconhecimento, que nos ajude a enfrentar as demandas da vida, de nosso ser, de nossos relacionamentos sem temor ou preconceitos. Seja através da psicoterapia,seja refletindo sobre temas espirituais sadios, o importante é não ter medo de iniciar a jornada. Como dizia Fernando Pessoa: |
“Hoje
que a tarde é calma e o céu tranqüilo E a noite chega sem que eu saiba bem Quero considerar-me E ver aquilo que sou E o que sou O que é que tem |
PAZ E LUZ NOS CAMINHOS DE TODOS! Irene Carmo Pimenta Maio 2009 |
Notas: Helena Kolody (1912-2004) – Poetisa brasileira de origem ucraniana. Deixou uma extensa obra (pouco divulgada) de grande e rara beleza de onde se destaca o livro “Viagem no Espelho” – uma coletânea de vários livros seus. |
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Todas as almas fazem parte da alma maior. A Anima Mundi, a alma do mundo ou a super alma, como é chamada em algumas escolas iniciáticas. A origem de todos os reinos manifestados na matéria é uma só. A mesma energia que cria e sustenta os sóis e as galáxias, cria o pequeno cristal que rebrilha na natureza, a humilde erva que brota espontaneamente nos campos, as flores que nos brindam com perfumes e cores – e seus sutis poderes curativos. A mesma energia que anima o frágil pardal que voa em meio ao caos urbano, também se manifesta no valente leão, que corre garbosamente livre nas savanas africanas. E a mesma força vital que faz pulsar o coração do homem branco, faz pulsar o coração do negro, do oriental, do nativo pele-vermelha, do cristão, do judeu e do mulçumano... É a mesma força que vivifica todos os seres, de todos os reinos, de todas as espécies, de todas as raças... O Povo Lakota – uma nação pele vermelha da América do Norte – costuma se cumprimentar com a expressão “MITAKUYE OYASIN!". Esta saudação significa algo assim como: “Somos todos relacionados” ou “Somos todos parentes”. A sabedoria ancestral desse povo nativo deu a eles a consciência de que realmente somos todos um. Que cada ser que existe sobre a terra “é parente”. Cada ser que existe sobre a Terra, é um fio sutil, entrelaçado com outros fios, formando A Grande Teia da Vida. Cada ser é uma nota importante ressoando na Grande Sinfonia do Cosmos. Negar esta verdade é a causa primeira, aquela que permanece no âmago de toda a dor e de todo sofrimento. Das guerras coletivas que eclodem por todo o planeta as guerras individuais que dilaceram as almas. Quando compreendemos que por trás de toda a aparente diversidade existe um principio único e fundamental, o TODO QUE ESTÁ EM TUDO, a nossa percepção se amplia, e passamos então a nos identificar com esse principio único. Então toda a ilusão de separação se desfaz! O sofrimento cessa! O AMOR QUE CURA.... Em sua jornada aqui na Terra, a alma enfrenta muitos percalços
e desafios. E mesmo aqueles que já vem desenvolvendo outros parâmetros
de consciência – através da busca espiritual –
e que sabem que tais percalços fazem parte da senda evolutiva,
acabam muitas vezes caindo nos pântanos sombrios do sofrimento,
da dor e da depressão. “O desenvolvimento dos sentimentos de compaixão e empatia pelos outros é um dos primeiros passos no caminho que conduz à abertura do chacra cardíaco e ao desenvolvimento de uma forma mais elevada de consciência” (Dr. Richard Gerber in Medicina Vibracional – Ed. Cultrix) Quando abrimos o nosso coração – pulsando luz através desse chacra, o amor que nós já somos em essência, passa a se irradiar com mais força em direção a todos os planos da criação, e pelo principio da ressonância, a luz do GRANDE AMOR QUE AMA SEM NOME passa a vibrar em cada célula do nosso corpo – nos envolvendo em ondas curativas, suaves e luminosas. É ESSE O AMOR QUE CURA E QUE TRAZ FIM AO SOFRIMENTO! |
Irene Carmo Pimenta |
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NOTAS CHACRA
CARDÍACO |
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Estava preparando o material para uma vivência com pedras e cristais – “O caminho mágico das Pedras” - ouvindo o belo trabalho do Terry Oldfiels (EARTH SPIRIT), quando senti uma súbita necessidade de escrever. Senti a presença de uma consciência que se manifestava na minha tela mental como um índio nativo americano. Esse amparador me acompanha nos trabalhos de cura há quase uma década, mas há cerca de dois anos ele deixou de se manifestar. Mesmo assim pude sentir a sua energia. Fico muito comovida porque ele é, ao mesmo tempo, muito forte e severo, mas muito amoroso. Sei que ele não é mais um “índio”, mas se manifesta assim porque na última vez que andou por aqui foi com esse corpo material. Ele me inspirou a escrever o texto abaixo: |
"A magia não poderá mais ser usada como instrumento de dominação, por egoísmo, dor, medo, prazer ou controle. Em momentos de conflito, quando a dor entra pela porta das suas vidas, dificilmente vocês encontram a serenidade ou têm a compreensão para entender a mensagem que ela lhes passa. Vocês se distanciaram tanto da sua origem divina que o apego a coisas e pessoas muitas vezes turva o discernimento de vocês. E resquícios de um passado longínquo podem levá-los inadvertidamente a buscar na magia, a solução de conflitos e dores, fazendo com que caiam novamente na sutil tentação de tentar “modificar” pessoas e situações para o seu próprio benefício.
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Tais procedimentos ferem profundamente a ética cósmica e criam laços cármicos indesejáveis que muitas vezes se prolongam por muitas vidas, trazendo dor e sofrimento para os envolvidos. A Terra e seus filhos vivem hoje um momento de grande transformação. Profundas mudanças ocorrem, tanto no corpo da Terra, como na vida externa e interna de seus filhos. Terremotos emocionais sacodem as almas dos filhos da Terra para que partes escuras e mal resolvidas sejam curadas, iluminadas, transformadas. |
Por mais que os cientistas relutem em aceitar as dimensões espirituais, não haverá cura e equilíbrio, tanto no nível individual como planetário, sem a percepção clara de que somos espíritos. É que a dimensão material que ocupamos é uma casa-escola que nos acolhe como hóspedes e estudantes. Não estamos aqui para “dominar” nenhum outro reino; estamos aqui para aprender com eles, para evoluir, coexistindo de forma pacífica com todos as formas e manifestações de vida que aqui se encontram. |
A Natureza é um fenômeno de magia. Escutem a mensagem das pedras, do vento, do fogo, da água, do ar. Ouçam o som do coração da Terra. Aprendam observando as plantas, as flores, os animais. Como disse certa vez um homem branco, um poeta que caminhou entre vocês: “A Natureza é a ilustração do livro universal dos encantamentos...” O AMOR É A GRANDE MAGIA! A verdadeira magia é um instrumento de Amor. É linda e abençoada. Quando vocês se harmonizarem com a Natureza e com suas forças elementais, caminhando com ela, poderão, dentro das Leis Cósmicas, “direcionar” essas energias, auxiliando a sua evolução e a dos seus companheiros de caminhada. Essa é a linguagem de amor que a magia expressa. Essa é a conduta dos Magos e Xamãs que se encontram alinhados com a Luz Maior"! " |
PAZ E JUSTIÇA PARA TODOS OS POVOS DA TERRA! |
Que as bênçãos do Grande Espírito se derramem sobre todos! Canalizado por Irene Carmo Pimenta, em 27 de Março de 2006, as 15hs10min*. |
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Remexendo em meus guardados me deparo com uma foto de Ghandi que tenho
desde a adolescência. Irene Carmo Pimenta Domingo, 16 de Outubro de 2005 - 19:15´hrs |
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"Em
todo adulto espreita uma criança - uma criança eterna, algo
que está sempre vindo a ser, que nunca está completo, e
que solicita cuidado, atenção e educação incessantes.
Essa é a parte da personalidade humana que quer desenvolver-se
e tornar-se completa". (JUNG) |
A
Criança Interior, em termos psicológicos é um SIMBOLO - ou seja, um meio para entender um fato psíquico,
um fato que ocorre dentro de nossa alma. Um símbolo que constela
as nossas memórias da infância sejam elas boas ou más. |
“O meu olhar é nítido como um girassol, Tenho o costume de andar pelas estradas Olhando para a direita e para a esquerda E de vez em quando olhando para trás... E o que vejo a cada momento É aquilo que nunca antes eu tinha visto. E eu sei dar por isso muito bem.. Sei ter o pasmo comigo Que tem uma criança se, ao nascer, Reparasse que nascera deveras... Sinto-me nascido a cada momento Para a eterna novidade do mundo... |
Mas
a criança interior tem o seu lado sombrio. Quando uma pessoa diz
à outra: “Não seja infantil!” – está
se referindo a um comportamento que não tem a ver com a inocência da infância, e sim com padrões de comportamento norteados
pelo aspecto “ferido” da nossa criança interior. O aspecto que ignora (desconhece) a realidade, e que vê o mundo
ainda, pelos olhos “daquela criança” que o adulto foi
um dia. Que adoeceu emocionalmente pela falta de amor ou de limites. Pela
falta de espaço para demonstrar seus sentimentos reais (tristeza, raiva, frustração), pela necessidade de aprovação, culpa, vergonha, críticas, cobranças e comparações
humilhantes... Namastê! |
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"A Terra tem o suficiente para a necessidade de todos,
mas não para a ganância de uns poucos" - Mahatma Ghandi |
Dentre as inúmeras espécies que povoam a Terra, os seres humanos são, sem sombra de dúvida, uma espécie biológica bem sucedida. Desde a sua origem evoluiu e colonizou todas as regiões do planeta Terra. Formou estruturas sociais complexas, descobriu novas tecnologias, e em sua tendência expansionista – através da corrida espacial - pensa em colonizar outros planetas. No entanto, a trajetória evolutiva do homem sobre o Planeta Terra tem sido altamente predatória. A utilização dos recursos naturais do planeta tem sido maior do que a sua capacidade regenerativa. E em nome do progresso, ecossistemas inteiros foram e continuam sendo destruídos, colocando em risco a sobrevivência de muitas espécies e do próprio homem. |
Por conta disso a crise ambiental está aí. Bem na nossa frente. Fazendo com que temas como ecossistemas, aquecimento global, reciclagem, sustentabilidade, passem a fazer parte das conversas cotidianas. Diferentemente do que acontecia há algumas décadas atrás, quando discussões sobre meio ambiente era conversa de alguns “hippies malucos” – ligados a contracultura, de subversivos, enfim... Conversa de gente “pouco séria”, pessoas que eram “contra o desenvolvimento econômico”. Alguns dos leitores devem lembrar do presidente Bush-pai (não que Bush-filho seja diferente) fazendo discursos irados contra os ambientalistas. |
Sem falar no Brasil dos anos setenta, onde poluição
era sinônimo de progresso, e quem contra ela fosse, contra o regime seria. Muitos ambientalistas foram tratados como “terroristas”! |
Mas o tempo deu razão a quem tinha. O aquecimento global está ai. A Terra está doente. Febril. E o que antes era assunto pontual de alguns segmentos da sociedade, hoje, pela urgência do tema, tornou-se uma discussão mais ampla. E no âmago de cada questionamento, está a pergunta que não quer calar: |
A crise ambiental é um reflexo do desequilíbrio interior do ser humano? |
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“A crise ecológica – isto é, o principal problema de Gaia – não é a poluição, o lixo tóxico, a destruição da camada de ozônio ou qualquer coisa semelhante. O principal problema de Gaia é que não há um número bastante grande de seres humanos que tenha se desenvolvido até os níveis de consciência pós-convencional, mundicêntrico e global o que faria com que eles se voltassem naturalmente para a conservação deste planeta.” Ken Wilber in Psicologia Integral |
Analisando a frase de Ken Wilber, não podemos deixar de considerar o fato que uma urgente reavaliação do nosso sistema de crenças se faz necessário. A relação do homem com a Terra é baseada em estágios primitivos do nosso desenvolvimento. A necessidade de sobrevivência das sociedades primitivas talvez esteja ainda muito presente nas sombras do inconsciente coletivo. Crenças primitivas sobre competição e sobrevivência – mesmo maquiadas e vendidas como “modernas” pela literatura política e econômica – alimentam um ciclo de opressão, pobreza, guerras e depredação ambiental. Na base da crise ecológica está uma crise de valores e de significados. Mas o ponto de mutação entre uma visão individualista e uma visão sistêmica é a mudança de estágio conscencial do homem. A nossa sobrevivência como espécie depende disso. Talvez seja esse o maior desafio da nossa geração. Migrar do modelo “nós e eles” (que na maioria das vezes quer dizer “nós contra eles”), para um modelo mais inclusivo, que aceite e respeite a diversidade. Um “nós” que realmente inclua “todos nós”. Porque na verdade estamos todos no mesmo barco, e nenhum barco afunda pela metade. Ainda citando Ken Wilber: |
“Se analisarmos o desenvolvimento moral, por exemplo, constatamos que o bebê, ao nascer, ainda não se socializou com a ética e as convenções culturais; isso se chama estágio pré-convencional, ou egocêntrico, porque a percepção do bebê é amplamente auto-absorvida. Mas a medida que ele começa a aprender as regras e normas da nossa cultura, passa ao estágio convencional de padrões, também conhecido como etnocêntrico, porque está centrado no grupo,tribo, clã ou nação específicos da criança, e portanto costuma excluir aqueles que não pertencem ao grupo. Contudo, na próxima etapa importante do desenvolvimento moral, a etapa pós-convencional, a identidade do individuo se expande novamente, dessa vez para incluir o cuidado e a preocupação com todas as pessoas, seja qual for a raça, a cor, o sexo ou o credo e, por isso, essa etapa também recebe o nome de globocêntrica. Assim, o desenvolvimento moral costuma passar do “eu” (egocêntrico) ao “nós” (etnocêntrico) até “todos nós” (globocêntrico) – um bom exemplo do desenvolvimento dos estágios de consciência". KEN WILBER in Espiritualidade Integral – Editora Aleph |
Em relação à crise ambiental, a realidade na qual estamos mergulhados não foi criada por nenhuma divindade, não faz parte de nenhuma “profecia apocalíptica” como querem
crer ingenuamente alguns. Ela é o resultado das nossas escolhas
individuais, baseadas em um sistema de crenças e de valores que
não se sustenta mais. “É a consciência de que muitas das coisas boas, que tornam as pessoas felizes e melhores, não são bens que possam ser comprados e vendidos: são valores, atitudes, sensibilidades e emoções que não têm preço, mas que valem muito. E são “coisas” que não acabam conforme as “consumimos”: pelo contrário, surgem e se multiplicam na medida em que as percebemos e praticamos". Gaia,
o nosso planeta Terra, acolhe, nutre e sustenta múltiplas espécies. Nós seres humanos somos uma delas. Irene Carmo Pimenta *Este texto é o resumo da palestra proferida pela Prof. Irene Carmo Pimenta no II Encontro de Psicologia Transpessoal na cidade de Campinas - São Paulo, em Outubro de 2007. **Dedico esse texto a todos aqueles que mesmo anonimamente, trabalham pela construção de uma nova consciência planetária. Que ética, responsabilidade, justiça social, amor, paz e fraternidade não sejam apenas sonhos utópicos de alguns, mas a realidade de muitos, quiçá de todos. |
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Apesar do grande avanço na luta travada pelas mulheres do mundo para conquistar espaços e oportunidades, há muito a ser feito para que se
reverta toda uma história de opressão e desigualdade, construída através de séculos de desrespeito aos valores ligados ao
feminino. Paz e Luz nos caminhos de todos! (e muita consciência!) Irene Carmo Pimenta - Abril de 2006 |
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O conceito de inteligência tem evoluído de forma acelerada. No início do século passado começou a ser difundida a idéia de um Quociente de Inteligência ou QI, que é uma espécie de organização neural que permite ao homem pensar de forma lógica e racional. A expressão se popularizou quando foram desenvolvidos testes psicológicos chamados “testes de inteligência” para adultos. O primeiro a desenvolver esse tipo de teste foi o psicólogo francês Alfred Binet (1905). Esses testes eram utilizados, principalmente, em processos de seleção de candidatos a empregos. Posteriormente foram surgindo outras linhas de pesquisas contestando os testes de inteligência. Elas se baseavam na premissa de que os testes de QI mediam apenas as qualidades lógicas e lingüísticas, desconsiderando outras aptidões humanas. No âmbito profissional constatou-se de maneira prática que nem sempre os “mais bem dotados” intelectualmente eram os mais competentes para exercer determinadas funções. Na década de 80, o psicólogo e pesquisador norte-americano Howard Gardner propôs uma visão pluralista da mente, ampliando o conceito de inteligência única para o conceito de inteligências múltiplas. Uma inteligência dividida em diferentes competências que interagem. Em 1995, a partir do trabalho do psicólogo Daniel Goleman, surgiu o conceito de Inteligência Emocional ou Quociente Emocional(QE). Segundo Goleman: "...é o Quociente Emocional que capacita o ser humano a reconhecer os seus sentimentos, a lidar com suas emoções, adequando-as às situações
e colocando-as a serviço de um objetivo. Reconhecendo as próprias
emoções o ser humano passa, conseqüentemente, a reconhecer
as emoções do outro, criando inter-relações
mais saudáveis. Sem desenvolver o QE não há como
exercer o QI". Como resultado de bilhões de anos de evolução, nossas emoções são potencialmente um sofisticado sistema interno de orientação, uma fonte valiosa de informações que nos ajudam na tomada de decisões. Um Quociente Emocional desenvolvido é de suma importância para o bom êxito profissional. O QE nos dá capacidade de adaptação, e é através dele que o Quociente Intelectual se expressa. O conceito de Inteligência Emocional revolucionou a forma de percepção da capacidade das pessoas para o trabalho. Em meados do ano 2000, a física e filósofa norte-americana Danah Zohar, em parceria com o psiquiatra Ian Marshal, publicou o livro “QS – Inteligência Espiritual”. O livro fez emergir um novo conceito de inteligência: o “spiritual quocient” ou Quociente Espiritual (QS). Segundo os autores, o QS é a base necessária para que as outras Inteligências (QI e QE) operem de modo eficiente. A Inteligência Espiritual tem um poder de transformação que a diferencia das outras Inteligências, indo além da capacidade intelectual e emocional do indivíduo. “É uma terceira inteligência que coloca
nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e
valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica
ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia
de sentido, adequado senso de finalidade e direção pessoal.
O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. É uma
inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos
e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à
necessidade humana de ter propósito na vida. Usamos o QS para desenvolver
valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.” O trabalho da Dra. Zohar tem sustentação em pesquisas científicas, feitas ao longo da última década, nas áreas de neurologia, neuropsicologia e neurolingüística. Nos anos 90, o neuropsicólogo Michael Persinger e o neurologista Vilanu Ramachandran, identificaram no cérebro humano (entre conexões neurais nos lobos temporais) um ponto que aciona a necessidade humana na busca do “sentido da vida”. O ponto foi denominado “O Ponto de Deus”. Através de escaneamentos feitos com topografia de emissão de pósitrons (antipartículas do elétron), os cientistas mostraram que a área se iluminava toda vez que os pacientes discutiam temas espirituais. Segundo
a Dra. Zohar, “o Ponto de Deus mostra que o cérebro evoluiu
para fazer perguntas existenciais, para buscar sentidos e valores mais
amplos”. O livro da Dra. Zohar causou um grande impacto no mundo corporativo que, segundo a própria Zohar, “passa por uma crise de sustentabilidade”. O modelo adotado pelo mundo dos negócios, baseado no lucro imediato, gerou uma cultura corporativa desconectada de valores mais profundos. O impacto negativo desse modelo reflete-se tanto na devastaçãoambiental, resultante de uma exploração predatória dos recursos naturais do planeta, quanto em desequilíbrios físicos e psicológicos nos indivíduos que trabalham ou que de alguma maneira são afetados por este modelo. “Há uma profunda relação entre a crise da sociedade moderna e o baixo desenvolvimento da nossa inteligência espiritual”. Dra. Danah Zohar, em entrevista à jornalista Susana Naiditch, Revista Exame, 2001 A crise à qual se refere Zohar é uma “crise de significados”. Uma crise espiritual que tem origem na falta de um sentido de vida baseado em valores e objetivos mais elevados. A Inteligência Espiritual não tem a ver com religião. É a inteligência que nos direciona em momentos de impasse, quando nos deparamos presos nas armadilhas dos nossos velhos padrões comportamentais, quando enfrentamos problemas com doenças físicas ou sofrimentos emocionais. É o Quociente Espiritual que nos mostra que temos problemas existenciais e nos fornece pistas de como solucioná-los. Desenvolver as qualidades do Quociente Espiritual é mudar a nossa orientaçã em termos de valores. Autoconsciência, aceitar a diversidade, crença no que se faz, capacidade em lidar com as adversidades, espontaneidade, capacidade de ir além dos interesses pessoais, procurando um sentido maior para as suas atitudes, questionar-se, visão holística, auto-controle e compartilhamento, são características de pessoas emocionalmente inteligentes. Entretanto, não deixam de ser competências necessárias no mundo empresarial. Da pequena e média empresa às grandes corporações.Quando as empresas investem em trabalhos que busquem elevar o Quociente Espiritual dos seus funcionários, além de formar lideranças
espiritualmente inteligentes, contribuem para uma mudança de paradigma,
onde o conceito de lucro não se sustenta apenas em valores materiais,
mas também em valores sociais e espirituais. Em termos individuais Inteligência Espiritual é ir além dos questionamentos existenciais. É ir do aprender para o compreender, transformando conhecimento em sabedoria. É desenvolver o “sentido de pertencer”, ampliando a percepção de que toda a vida no planeta existe dentro de um grande círculo de relações, a grande teia da vida. Ter consciência disso é a forma mais elevada de espiritualidade. Irene Carmo Pimenta |
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Os dicionários dão à palavra “terapia” uma conotação que corrobora a visão mecanicista da medicina ocidental contemporânea: "Terapia é o exercício da terapêutica" que segundo o dicionário Aurélio significa “a parte da medicina que estuda e põe em prática os meios adequados para aliviar ou curar os doentes”. Ou ainda, segundo o dicionário Michaelis: “1. Parte da Medicina que se ocupa da escolha e administração dos meios de curar doenças e da natureza dos remédios. 2. Tratamento das doenças.” No dicionário da Webster, em "therapeutic" lê-se “that part of medical science which treats of the discovery and application of remedies for diseases” (a parte da medicina que se trata da descoberta e aplicação dos remédios para doenças).” Ou seja, só pode atuar como terapeuta... quem é médico?! Sem querer entrar em uma polêmica vernacular, não posso deixar de refletir que a origem da palavra “terapeuta” vem do grego “therapeutés” que significa servidor, curador. Já o termo "holismo" - originário do grego, holos - significa todo. Eu “traduziria”, então, a expressão “terapeuta holístico” como alguém a serviço da cura do todo ou o que busca formas de cura visando não somente as partes, mas a totalidade. Da mesma forma que o homem moderno define a palavra ignorando a sua raiz (ou seja a sua origem), o modelo de cura praticado atualmente pela medicina (principalmente a ocidental), trata os efeitos sem preocupar-se com as causas que levam o ser humano a adoecer. Vê o corpo humano apenas pela sua dimensão física, ignorando toda uma estrutura de campos energéticos sutis que influenciam diretamente o corpo físico. A visão holística encara o ser humano na sua totalidade. Um organismo multidimensional, constituído não só de sistemas físicos/celulares mas como uma dinâmica combinação de campos energéticos interconectados, influenciando-se mutuamente. O paradigma holístico de cura reconhece que campos energéticos permeiam e afetam a matéria e as suas intervenções terapêuticas objetivam atuar sobre esses sistemas energéticos sutis, pois reequilibrando esses campos, regulam a fisiologia celular a partir de um nível mais elevado do funcionamento humano. Reconhece que um desequilíbrio nesses campos pode produzir sintomas patológicos que se manifestarão nos planos físico, emocional, mental e espiritual. Longe de ser um conceito esotérico (coisas de místicos, crendices, etc.), o paradigma holístico de cura baseia-se em princípios fundamentados pela física há mais de um século. Conceitos que já eram amplamente discutidos pelas tradições espiritualistas antigas. O papel do terapeuta no paradigma holístico não é o de “substituto do medico”. É o de colaborador no processo de cura, um braço complementar, devendo este estar consciente dos limites do seu campo de atuação. A sua função não é substituir a medicina tradicional, desconsiderando tudo o que a ciência comprova. Tendo consciência de que a eficácia das tecnologias médicas atuais pode ser significativamente aumentada através de terapias complementares, o terapeuta holístico coloca-se, então, como um “braço complementar”, um facilitador do processo (não importa se terapeuta floral, reikiano, curador prânico, aromaterapeuta, cromoterapeuta, etc.). O terapeuta consciente sabe que para exercer o seu “sacro-ofício” deve obrigatoriamente estudar a anatomia sutil dos seres humanos, bem como a relação dessa anatomia com a parte física. Se espiritualista, o terapeuta consciente sabe que ao estudar, buscando o conhecimento com sabedoria e discernimento, estará em melhores condições de mediar o trabalho dos curadores extrafísicos que se utilizam dele como “ponte” no auxílio que prestam à humanidade encarnada Mas, acima de tudo, o terapeuta consciente sabe que ser “terapeuta holístico”, longe de ser um modismo de “Nova Era”, é um compromisso de amor. É ter, antes de tudo, uma postura reverente e amorosa diante daqueles que o procuram em busca de “ferramentas” para lidar com suas dores, seus conflitos e angústias, ajudando-os através do “Conhece-te a ti mesmo”, a fazerem o que os gregos chamavam de "metanoia", ou seja, a transformação interna. Pois como dizia Edward Bach: "Não existe cura autêntica, a menos que exista uma mudança de perspectiva, uma serenidade mental e uma felicidade interna." |
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AMOR
PAZ E LUZ nos caminhos de todos! |
Irene
Carmo Pimenta |
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A
rapidez com que a sociedade tem se desenvolvido desde o final do século
XX gerou mudanças nos hábitos de aprendizagem e na maneira
como o homem constrói o seu conhecimento. AMOR PAZ E LUZ nos caminhos de todos! Irene Carmo Pimenta |
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Histórias
são bálsamos medicinais. Elas contêm em sua estrutura
a força da cura, pois estão permeadas de instruções
que nos orientam diante da complexidade da vida.
Sejam contos de fadas, mitos ou os contos que foram transmitidos oralmente pelos nossos ancestrais – e que de uma forma ou de outra chegaram até nós, tocando a realidade arquetípica de nossas almas – as histórias ampliam a nossa compreensão sobre os caminhos que iremos trilhar em nossa jornada evolutiva. Funcionam como uma batida na porta – uma senha – que irá abrir uma passagem para regiões não exploradas da nossa psique. Não importa em qual cultura a história foi gerada, as trilhas tecidas por elas nos conduzirão longe, na direção do nosso autoconhecimento. Os contadores de histórias sabem que a história é uma meditação, que muitas vezes leva o ouvinte a um universo “entre universos” – permitindo que ele “ouça além da história” , a voz “...que é mais antiga que as pedras...” - a voz do nosso eu superior – que nos transporta a regiões de amor e aprendizado. Na Medicina tradicional Hindu, os contos eram oferecidos para meditação a uma pessoa desorientada psiquicamente. Esperava-se que meditando sobre a história a pessoa pudesse visualizar a natureza do impasse existencial que sofria, bem como a possibilidade de solução. Jesus, em sua passagem aqui pela Terra, também contou histórias (parábolas) para que as pessoas expandissem sua consciência espiritual. Nas tradições nativas os contadores de histórias são tão importantes quantos os curadores, porque as histórias contadas fazem parte da jornada de cura. |
"Cantando celebrai, oh Anciãos, a história da nossa raça. Que me seja dado ver em minha alma o amor em todos os rostos. E todos os espíritos que vieram antes, o poder mágico que eles adquiriram, a Tradição Sagrada que me transmitiram para que a memória não desapareça. Oh Contador de Histórias, sede minha ponte para aqueles outros tempos. Para que eu possa Caminhar em Beleza como o ritmo antigo e a antiga rima". (Jamies Sams, em As Cartas do Caminho Sagrado) |
É
o contador de histórias que mantém viva a memória
da tribo, preservando através dos seus relatos a herança
dos ancestrais. Enquanto histórias são contadas –
um ciclo, uma corrente de cura é instaurada. Abre-se o “caminho
da beleza” e o ritmo antigo e antiga rima – derramam-se em
bênçãos curativas paras as gerações
presentes. As histórias trabalham com os arquétipos e com a cura, portanto a hora de contar histórias deve ser bem avaliada, baseada na sensibilidade interna do contador-curador e nas necessidades externas dos ouvintes. Mas na maioria das vezes – é o remédio que convoca o curador – ou seja, a história convoca o contador e não o contrário. Algumas tradições nativas determinam épocas especificas para contar histórias. Entre os pueblos, histórias de coiotes eram reservadas para serem contadas no inverno. Da mesma forma que na Europa Oriental – as mesemondók – velhas húngaras contadoras de histórias – afirmavam que determinada histórias só deveriam ser contadas no outono, após a colheita. De qualquer forma, ao nos debruçarmos sobre a “história dos contadores de história” chegamos à conclusão que embora as histórias possam ser contadas apenas como forma de entretenimento, suas raízes antigas falam de uma arte medicinal – um dos caminhos do curador. Transcrevo abaixo um trecho de uma palestra proferida pela analista junguiana Clarissa Estes – sobre a função terapêutica das histórias: |
“Sempre que se conta um conto de fadas ou uma história, a noite vem. Não importa o lugar, não importa a hora, não importa a estação do ano, o fato da história estar sendo contada faz com que um céu estrelado e uma lua branca entrem sorrateiramente pelo beiral e fiquem pairando sobre a cabeça dos ouvintes. Ás vezes ao final do conto o aposento enche-se de amanhecer; outras vezes um fragmento de estrela fica para trás , ou ainda uma faixa de luz rasga o céu tempestuoso. E não importa o que tenha ficado para trás, é com essa dádiva que devemos trabalhar: é ela que devemos usar para criar a alma (...) espero que vocês deixem as histórias lhes aconteçam, que vocês as elaborem, que reguem com seu sangue, com as suas lagrimas e seu riso, até que elas floresçam, até que vocês mesmos floresçam. Então vocês serão capazes de ver os bálsamos que elas criam, bem como onde e quando aplicá-los. É essa a missão” E eu ouso completar: É essa a missão dos contadores de histórias! Da'Naho (Assim Seja!) Irene Carmo Pimenta
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Nota: Meu nome é Irene Carmo Pimenta – mulher, psicoterapeuta
e contadora de histórias. Para os Sioux – a Nação
da minha alma – onde fui iniciada no Caminho do Sagrado, meu verdadeiro
nome é “LIKOT NI Y ATÔ” – ou “aquela
que faz a história da vontade”. Ou – “Pequeno
Castor” – como me chamava aquele que me iniciou...
Desde muito pequena as histórias fazem parte da minha vida, e no decorrer na minha caminhada – pude ver confirmada a certeza interna de que as histórias contêm estruturas curativas profundas – verdadeiros remédios para alma. Foi a partir daí que eu criei o Projeto “Era uma vez...histórias pra gente acordar”. São Oficinas de Consciência onde através das histórias podemos elaborar e fortalecer as nossas estruturas internas de cura. |
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De alguma maneira todos nós temos a consciência de que a
vida acontece "AQUI" no presente.
No momento em que estamos vivendo. Mas porque é tão difícil
trazer o "Conceito" para o nosso viver "Prático"? Irene Carmo Pimenta *Na sequencia outro texto... |
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DEIXE O PASSADO PASSAR |
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Segundo o quarto princípio da Psicofilosofia Huna** praticada pelos Kahunas (guardiões do saber ancestral do antigo Hawai) - MANAWA - o seu momento de poder é AGORA. Irene Carmo Pimenta |
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Ele que era AMOR e LUZ, entregou-se como pacífico cordeiro para ser imolado no altar da incompreensão humana...! Pobres crianças terrenas! Até quando? Até quando teremos que caminhar pelas trevas do egoísmo para despertarmos...? Um mestre de AMOR se preparou durante mil anos, dolorosamente, para aportar neste pequeno planeta escola, cheio de almas empedernidas e rebeldes simplesmente para ensiná-las a amar... E o que fizemos? Transformamos suas mensagens em dogmas, religiões. Desculpas para oprimir, desculpas para não crescermos! E quanto desamor já foi e ainda é exercido em seu nome! Ele veio em missão de AMOR. Ele não veio para ser crucificado (o livre arbítrio do homem é que assim decidiu). E sim para ensinar a humanidade terrena a RENASCER através da Lei do Amor. Ele suportou as humilhações, as dores e o suplício para ensinar o ser humano terreno a ser pacífico! E renasceu para ensinar que a morte é uma ilusão...! Que é impossível matar o AMOR e crucificar a LUZ! “Amai-vos uns aos outros como eu vós amei”, disse o Mestre! Ou seja, incondicionalmente! E você meu amigo, como será a sua Páscoa? Apenas mais um feriado festivo ou um momento (mesmo que seja só de alguns minutos) de reflexão? Não importa qual a sua seita, crença ou religião. O que a mensagem do Cristo faz ressoar em você? Como você tem exercido o amor em sua vida? O amor para você é apenas um sentimento ou é uma atitude? Como você tem amado e iluminado a si mesmo? Tem se cuidado, honrado, respeitado? Ou tem crucificado o amor e a luz da sua essência no altar do ego? E como tem amado e iluminado os que estão próximos a você? Você os tem honrado? Você os tem respeitado? Como você cuida do amor que recebe? Com respeito ou displicência? Lembre-se que da mesma forma que nenhuma planta sobrevive sem água, ele não sobrevive sem nutrição sob pena de morrer de inanição. A nutrição do AMOR é o exercício da atitude amorosa (consigo e com a humanidade). O Cristo não se fez homem em Jesus-Sananda para que tivéssemos amor e luz em nossas vidas e sim para que nos descobríssemos que já somos AMOR E LUZ ! Que nessa Páscoa o Cristo que habita na Chama Trina do seu coração possa renascer! ALELUIA! “...Não sou eu quem vive, mas é o Cristo que vive em mim...”. EU SOU o AMOR e a LUZ do Cristo Cósmico em ação na minha própria vida! Irene Carmo Pimenta *Texto escrito em Março de 2004 |
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Um belo dia João ganha de presente uma linda plantinha... AFETOS SÃO COMO PLANTINHAS. SE VOCE ESQUECER DE CUIDAR DELES ELES COM CERTEZA NÃO SOBREVIVERÃO! Irene Carmo Pimenta |
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"Deus escreve certo por linhas tortas!" Assim dizemos em nossa caminhada. Mas a escrita de Deus é perfeita e corre por linhas também perfeitas, pois são traçadas a partir de suas leis cósmicas que são a própria manifestação
da Perfeição Divina. AMOR
PAZ E LUZ nos caminhos de todos! |
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Nem sequer é Primavera.
Irene Carmo Pimenta (Texto escrito em Junho de 1998) |
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GRANDE MÃE ME ACOLHE! DESATA MEUS PULSOS... MINHA ALMA QUER SE LIBERTAR E BAILAR DESCALÇA JUNTO ÀS FOGUEIRAS. PERMITA MÃE QUE EU ENTOE NOVAMENTE O SAGRADO CANTO DA VIDA! E INVOQUE AS AGUAS... E OS VENTOS.... E OS BICHOS... QUE O SOM DA MINHA ALMA ECOE E SE INCORPORE NOVAMENTE A ALMA DO MUNDO! MÃE! RECEBE-ME EM TEU VENTRE QUENTE E UMIDO LAVA MINHAS VESTES EM TEUS RIOS DISPERSA MINHA DOR EM TEUS VENTOS TRANSFORMA NOVAMENTE EM RISO OS MEUS LAMENTOS! CUIDA DE MIM SENHORA! EU QUE EM MIM SOU TANTAS CIGANA, CORTESÃ MÃE , PARIDEIRA GUERREIRA EXAUSTA CURANDEIRA AMIGA-AMANTE-NAMORADA POETA (TANTAS VEZES RENEGADA) SOU TANTAS... OU APENAS A SUA CRIANÇA QUERENDO VOLTAR PARA CASA! ANTES DO CREPUSCULO... ANTES QUE ANOITEÇA! |
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Um
dia alguém me olhou nos olhos e me falou da morte... A morte com
prazo. Com data de chegada! O mundo silenciou de repente. Como se eu estivesse
sozinha no alto do Himalaia, ouvindo apenas o silencio. Senti o toque
sutil de uma presença invisível que me soprou no ouvido:
“Confia! A morte não existe!”. E a dor e o medo cederam
lugar à Paz. Irene Carmo Pimenta |
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“O
que a lagarta chama de fim do mundo, o sábio chama de Borboleta”. (Dedico este texto ao meu querido amigo e grande professor Wagner Borges que com seus escritos me ensina a ser melhor a cada dia.) |
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Amanhece... Irene Carmo Pimenta |
Estava ouvindo o CD Satsang: A Meditation in Song and Silence da Deva Premal – mais precisamente a canção Sunrise, quando me veio a inspiração para escrever esse poema. Eu o dedico a um grande amigo, que já partiu , mas que estará eternamente em meu coração. |
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Às
vezes sou Primavera... Floresço! Irene Carmo Pimenta |
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